data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
O cenário de atraso na segunda dose no Rio Grande do Sul, divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), se repete com características próprias em Santa Maria. Enquanto o Estado inteiro tem 199 mil pessoas apenas com a primeira dose, mesmo em tempo de ter o esquema vacinal completo, em Santa Maria, esse número é de 350.
Santa Maria recebe 8,5 mil doses contra a Covid nesta quinta-feira
Todos os casos são relativos a vacina de Oxford/AstraZeneca. Já no Estado, além deste imunizante, há atraso da CoronaVac e Pfizer. A SES alega que há doses distribuídas o suficiente para colocar a vacinação em dia e cobrou que os municípios fizessem uma busca ativa. Os atrasos da dose de reforço em Santa Maria são nos grupos de idosos e trabalhadores liberais da saúde.
O exemplo de Santa Maria foi citado pela pasta. Na cidade, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) trabalham na mensuração, localização e convencimento de quem ainda não se vacinou.
No caso das vacinas Oxford/AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer, a primeira dose até induz certa imunidade. Entretanto, é a segunda que garante a manutenção dos anticorpos. A Janssen, no Brasil, é a única aplicada em dose única.
Santa Maria também sofre com um déficit no registro de vacinação junto ao Estado. No vacinômetro da prefeitura, são 135.267 aplicações em primeira dose e 47.602 para a segunda. Já no painel da SES, o município tem apenas 107.343 em primeira e 30.138 em segunda.
Sobre isso, o secretário municipal de Saúde, Guilherme Ribas, já havia afirmado à reportagem do Diário que o município opera com o registro manual e tem vacinação acelerada, o que atrasa o registro. Segundo Ribas, contudo, uma força-tarefa com 40 pessoas deve acelerar o processo.